Como a indústria de lácteos combina qualidade, sabor e naturalidade?
17 de setembro, 2021
Por Liz Galvão*
Poucos alimentos impactam tanto a vida dos brasileiros quanto os lácteos. Do leite no café da manhã ao queijo da pizza, passando pelo requeijão, iogurte e manteiga, que integram diversas receitas em todas as regiões do país, esses produtos fazem parte da nossa história e cultura. Justamente por isso as pessoas são mais rigorosas em relação à qualidade, ao sabor e à origem deles. Não basta mais ser gostoso, mas não contribuir com uma vida mais saudável e maior respeito ao meio ambiente. Estes três tópicos precisam estar alinhados para que o mercado lácteo possa, verdadeiramente, impactar o dia a dia da população. A questão é como fazer isso! Confira os pilares imprescindíveis para as empresas que atuam neste segmento:
1 – Ingredientes naturais
O principal ponto, que pode ser um diferencial no mercado, é que os produtores e as empresas passem a usar menos conservantes nos lácteos, optando por escolhas mais naturais em seu processo. As melhores empresas do setor utilizam estabilizantes naturais que garantem a conservação dos alimentos. Além disso, estão trocando os conservantes químicos por opções mais naturais. Essa busca é uma demanda consolidada de uma sociedade cada vez mais consciente da responsabilidade socioambiental das marcas que desejam consumir. Algumas empresas no mercado já entendem essa dinâmica do consumidor e buscam soluções para atender o público. Por isso, investem em linhas de produtos mais saudáveis.
Segundo a nutricionista Luana Stoduto, consumir alimentos isentos de conservantes evita problemas como hiperatividade infantil, obesidade, enxaqueca, diabetes, câncer, hipertensão e distúrbios gastrointestinais.
Outro dado que fomenta a mudança de comportamento das pessoas é que, de acordo com a Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, 59% dos brasileiros declaram buscar produtos livres de conservantes artificiais.
2 – Cuidado com a produção
Não há dúvidas de que a produção do leite é a principal etapa que merece atenção de todas as empresas desse ecossistema. Afinal, um cuidado maior nesta fase contribui diretamente para um leite seguro, higiênico, de alto padrão de qualidade microbiológica e sem nenhum resíduo químico. Entre as medidas que precisam ser tomadas estão limpeza de equipamentos de ordenha e refrigeração do leite, controle do uso de medicamentos nas vacas com um maior registro interno dos animais e monitoramento de critérios de qualidade da água utilizada nas áreas de produção.
3 - Naturalidade
Pode-se notar como as pessoas estão em contato diariamente com diversos tipos de toxinas, seja através do consumo de produtos industrializados ricos em aditivos químicos artificiais (conservantes, adoçantes, estabilizantes, corantes), de cosméticos e produtos de higiene e limpeza, ricos em parabenos, alumínio, pelo uso de drogas e medicamentos sintéticos, pela poluição ambiental, pelo estresse ou até mesmo pelo consumo de alimentos naturais, mas que não possuem um controle de qualidade produtiva.
Ser saudável é ser natural e consciente. É entender que o nosso corpo é natural e não artificial, e que precisa ser alimentado e nutrido da mesma forma. A ideia é priorizar o consumo de recursos que venham da natureza, que estejam disponíveis e sejam acessíveis do ponto de vista socioeconômico, que respeitem a integridade cultural das comunidades rurais, do meio ambiente, tendo por objetivo à sustentabilidade econômica e ecológica, visando os benefícios sociais.
Por isso, é importante buscar o consumo de produtos que contenham ingredientes naturais e que tenham um certificado de qualidade, seja em benefício da saúde pessoal e do planeta.
*Liz Galvão é nutricionista parceira da Verde Campo, empresa pioneira na oferta de produtos saudáveis e sem lactose.