No sertão do nordeste brasileiro, a produtora rural Rafaela Alves conta os desafios com a produção do gado leiteiro. Rafaela e sua filha Ana Luiza, na pequena propriedade de gado leiteiro em Sergipe. Foto: Agência Brasil.

Agricultura familiar e a ação de pequenos produtores leiteiros vêm crescendo cada vez mais, principalmente no Nordeste. Isso por conta dos produtores dependerem da receita mensal do leite para sua sobrevivência.

A produtora rural, Rafaela da Silva Alves, possui uma pequena propriedade em Maranduba (SE). “Temos umas 15 vacas leiteiras, alguns bezerros, algumas novilhas e um boi. Esse é o nosso rebanho hoje”, conta Rafaela.

Ela também é integrante e porta-voz do Movimento dos Pequenos Agricultores, que afirma a falta de incentivo e apoio é outro grande desafio. “É uma carência muito grande de programas e políticas públicas para os pequenos agricultores que têm vaca leiteira”, afirma a produtora.

Mesmo este meio tendo grandes desafios e riscos, os últimos dados do IBGE mostra que o Nordeste teve 12,8% de crescimento na produção. O órgão afirma que os investimentos no setor e condições climáticas são favoráveis para tais números.

O diretor substituto do Departamento de Avaliação, Monitoramento, Estudos e Informações Estratégicas do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ernesto Galindo, comenta sobre os números atuais neste meio. “O aumento da produção do Nordeste, em especial Sergipe, inclui fatores como melhora genética do rebanho, desenvolvimento da produção da palma forrageira para suplementação da alimentação e custos mais baixos”, detalha Galindo.

Texto adaptado da Agência Brasil.

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