Suspensão imediata das importações de lácteos
Em reunião extraordinária da Câmara Setorial do Leite do Ministério da Agricultura (MAPA), na última sexta-feira (05/01), diversas entidades representativas da cadeia leiteira brasileira cobraram uma solução do governo federal quanto às importações predatórias de leite em pó do Mercosul (notadamente da Argentina e do Uruguai). Isto reforçou o pleito que já havia sido feito pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite (ABRALEITE), em setembro de 2020, para suspender as importações que se refletem em queda dos preços do leite pagos aos produtores e complicam a situação do setor no Brasil, justo em um momento de dificuldade.
Foi apresentada à ministra Tereza Crisitina (da agricultura) uma série de propostas para melhorar a competitividade da cadeia produtiva do leite, mas infelizmente o ponto principal que seria a imediata suspensão das importações de leite em pó não foi enfatizado na reunião.
Geraldo Borges (foto), o presidente da ABRALEITE – não contente com o resultado da reunião – reuniu-se com o representante da OCB (Organização das Cooperativas do Brasil) e com os representantes das associações de raça (Jersey, Holandês e Girolando). Em conjunto, decidiu-se emitir uma nota pública solicitando à ministra a suspensão imediata das importações de leite em pó, para que os preços pagos ao produtor não continuem a cair, mitigando os prejuízos que a atividade leiteira vem sofrendo há algum tempo, com altos custos de produção e baixíssima rentabilidade.
Veja a NOTA À IMPRENSA E AO SETOR assinada pelas entidades do setor leiteiro, que pede – além da suspensão imediata das importações – que os lácteos sejam colocados na lista de exceção do Mercosul, incidindo impostos da mesma forma que o açúcar brasileiro, que é tributado nas exportações aos países vizinhos.
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Nota á imprensa e ao setor: Suspensão imediata das importações de lácteos
Nota a imprensa.pdf (794,31 KB)
Fonte: ABRALEITE - Associação Brasileira dos Produtores de Leite